domingo, 31 de agosto de 2008

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domingo, 10 de agosto de 2008

Perdão, confiança e perseverança mola mestra para a inovação.




Commodity, nome bonito não é mesmo? Pois bem caros amigos esse é o mercado que mais cresce nos dias de hoje sabiam?
Commoditys são produtos primários de produção em massa como arroz, feijão, minérios, energia elétrica, móveis, eletrodomésticos, vestuário, etc. Opa! Móveis, eletrodomésticos, vestuário, etc, mas esses produtos não são commoditys vocês devem está pensando agora. Sinto
lhes informar, mas são sim e a partir de agora vamos falar um pouco da principal causa que levou a indústria e o comércio de um modo geral a ser tornar um “commoditys”.
As empresas de hoje buscam reduzir o valor do desvio padrão de seus processos, padronizam suas operações, os sistemas de punição cada dia mais eficazes mantém seus funcionários dentro de um cerco cada dia mais alienado, sistemas que não permitem a tentativa e o erro! E talvez esteja ai a causa da indústria de commoditys que existe hoje.
As execuções hoje dentro das empresas são sumárias a guilhotina, ocupa posição de destaque nas organizações, estamos voltando à era do suplício, um torneio onde temos de um lado inovação x acomodação, funcionários alienados x empresários desconfiados, perdão x punição.
Agora vamos ver o resultado desse torneio quando manipulado por quem realmente entende de ADMINISTRAÇÃO.
Para explicar tal fato falaremos um pouco sobre a relação de Jesus com as pessoas que ao longo da história deram suas vidas em prol das promessas feitas por Ele.
Jesus Cristo, realmente sabia qual sua missão na terra, e umadelas sem dúvida era incentivar o ser humano há acreditar cada dia mais em sua capacidade, coisa que muitas empresas não o fazem logicamente que existe exceções.
Jesus tinha um verdadeiro sentido de “tente de novo, vamos lá você consegue, você é imagem e semelhança de um Deus perfeito”. Ele sempre dava uma nova oportunidade e isso criava em seus discípulos e todos os que o cercavam movimentos para frente, pessoas que não tinha medo de criar, inovar, promover mudanças na sociedade na qual estavam inseridos.
Simão Pedro foi considerado um dos maiores apóstolos de Cristo, interessante que com seu temperamento colérico era considerado mais problemático também.
Pedro desde o início, se mostrou resistente às idéias de Jesus, e ao longo de sua trajetória deu vários motivos para que Jesus não o aceitasse como seu discípulo, podemos citar alguns exemplos, como no Monte das Oliveiras onde Jesus estava prestes a ser preso e Pedro sacou uma espada e arrancou a orelha de um guarda, Jesus o repreendeu e em seguida restaurou a orelha do guarda, para quem ouvia dizer pela própria boca do mestre que quando baterem em sua face você deve dar outra, temos que concordar que é uma atitude totalmente incoerente a tudo aquilo que se propuseram a fazer, e por fim o maior de todos os pecados foi cometido por Pedro que segundo as sagradas escrituras seria negar o pai, o filho e o espírito santo e foi isso que Pedro vez quando negou Cristo por três vezes na noite em que o martírio de Jesus teve início.
Mas esse mesmo Pedro certa vez perguntou ao mestre, quantas vezes ele deveria perdoar alguém e o mestre o disse que deveria perdoa 70 vezes 7, e aí reside a sabedoria de Deus.
Sempre coerente com o que falava qual foi à resposta de Jesus diante da traição de Pedro.
“Simão, eu lhe digo: você e Pedro, e sobre essa pedra construírem a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê – la”.
Porque confiar uma missão tão grandiosa como essa a um homem que errou tanto ao longo de sua vida? Costumo dizer que só erra quem tenta e só acerta quem antes errou.
Tom Peters diz que as empresas deveriam recompensar seus colaboradores pelo fracasso, porque fracassar significa arriscar – se, e sem risco não pode haver sucesso. Se os funcionários de uma empresa temem o erro com certeza, temem muitas outras coisas.
Isso Jesus fez como ninguém, Simão Pedro foi apenas um dentre os muitos que o maior empreendedor de todos os tempos perdoou e acreditou que de seus erros e fracassos nasceria um pessoa em que de fato Ele poderia confiar a sua missão.
Buckminster Fuller, matemático e filósofo que nunca se formou, mas recebeu 47 doutorados honorários, disse: “a razão pela qual eu sei tanto é ter cometido tantos erros”, nós como homens de negócios, quando um colaborador erra tentando inovar um processo, desenvolver um método diferente de se fazer algo, atender as necessidades de um cliente, assumir a responsabilidade, jamais vemos o tempo, ou o dinheiro gasto para promover aquele erro como um investimento, afinal como diz um amigo contabilista que presta consultoria na empresa onde trabalho isso é uma despesa, e despesas devem ser eliminadas.
Jesus dava autoridade a sua equipe, pois sabia que sozinho jamais seria capaz de cumprir sua missão, Ele de fato confiava em sua equipe. Deu autoridade a seu grupo para agir em nome Dele, afinal o próprio Jesus ordenou que todos fossem em seu nome e curasse os doentes, ressuscitasse os mortos. Com certeza eles retornaram com muitas histórias de sucesso e derrotas, contudo Jesus tinha sempre respostas a dar a seus seguidores. ”A geração incrédula e perversa! Até quando estarei com vocês? Até quando sofrerei com vocês?”. (Matheus 17:17-18).
Mas com certeza Ele podia falar isso, afinal ninguém sabia delegar funções tão bem quanto Jesus. Ele sempre era claro sobre o que seus discípulos deveriam fazer com a autoridade dada. Obviamente que tal clareza era fruto de sua missão extremamente bem definida. Ele
delegou as seus discípulos “expulse espíritos maus, cure doenças e ressuscite os mortos”. Ele lhes disse até sobre como deveriam se vestir e com quem deveria falar. (Matheus capítulo 10).
Quantas vezes em nossa profissão como gerentes, administradores, empresários, líderes, julgamos, condenamos, esbravejamos com um colaborador que não soube cumprir uma solicitação nossa, seja porque não fomos claros em nossa delegação e esperamos que ele adivinhe qual a nossa necessidade ou até mesmo porque delegamos a responsabilidade sem a devida autoridade para a execução da tarefa, ou o que é pior quando ele faz bem feito e não lhe damos um feedback positivo, como se disséssemos “não fez mais que sua obrigação”. Como querer que seus colaboradores se comprometam com a empresa se a empresa não se compromete como os colaboradores?
Quantas vezes agradece a Deus, por todas as pessoas que Ele colocou em seu caminho ao longo vida e que hoje de uma forma ou de outra contribuíram para que você tenha a empresa que tem, a profissão que tem, a casa que tem, o carro que tem, a família que tem, os amigos que tem, goze da saúde que tem. De fato pode afirmar que deu o valor a essas pessoas que realmente esperavam.
Mas e agora acredita que possa dar motivos suficientes para as pessoas que o cercam nesse momento lhe ajudar a conquistar tudo aquilo que você julga merecer? Você os ajuda a conquistar tudo aquilo que eles julgam merecer?
Jesus era mestre em motivar seus discípulos a arriscar, ao aparecer para Pedro caminhado pelas águas revoltas do mar chamou – o. Venha a meu encontro Simão! Pedro então arrisca, saiu do barco em direção a Jesus dá alguns passos e sem controle algum se pôs a afundar no mar revolto, Jesus vendo isso estendeu sua mão em direção a Pedro e o segurou levando – o de volta ao barco.
O medo de nos arriscar em caminhar pelas águas de um oceano azul, nos faz cada dia mais acomodados, o medo de sermos repreendidos pelo nosso chefe nos tornam cada dia mais alienados, e a imperícia das pessoas que lideram criam verdadeiras Tsunâmi de reatividades dentro das organizações, não sabem que falta de amor pelos membros de sua equipe, faz que a indústria da “mesmice’”, ou seja, dos commoditys, cresça mais e mais.
Sigam o exemplo do maior de todos os administradores, perdoem a tentativa de melhorar, na coragem de assumir riscos por você, confiem em seus colaboradores e nas pessoas que de alguma forma Jesus coloca em sua vida, pois neles residem o quarto fator gerador da riqueza, o conhecimento e a sensibilidade que jamais um simples balanço patrimonial ou um fluxo de caixa por si só terá, números produzem “causas ou efeito”, pessoas produzem soluções e inovações e essa é a fonte de riqueza que toda empresa quer e precisa beber.
Líderes, perseverem com seus colaboradores, assuma um compromisso com eles e eles assumirão um compromisso te fato com você e sua empresa terá o sucesso que julga merecer.

Carlos Eduardo Drumond, acadêmico em administração de
empresas. UNIPAC - Bocaiuva.